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Análise à comparação da aglomeração entre 3 países

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Par   •  26 Novembre 2016  •  Fiche de lecture  •  4 105 Mots (17 Pages)  •  970 Vues

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Ano Letivo de 2016/2017[pic 1]

“Spatial Distribution of Manufacturing Activity and its Determinants: A Comparison of Three Small European Countries”

Daniel Coelho, 36285

Diogo Durão, 36249

Docente: Prof. Doutor Pedro Veiga

Unidade Curricular: Economia Regional e Urbana

Porto, Novembro de 2016



Resumo

Neste trabalho procedemos à análise do artigo de investigação “Spatial Distribution of Manufacturing Activity and its Determinants: A Comparison of Three Small European Countries” (Barrios, Bertinelli, Strobl, & Teixeira, 2009). Este artigo propunha-se a calcular e comparar os níveis de concentração industrial em Portugal, Bélgica e Irlanda, bem como tentar identificar os fatores que levaram à aglomeração das empresas dos diferentes setores industriais.

Em relação à teoria económica subjacente podemos dizer, que é basicamente a teoria da localização e as externalidades de Marshall divididas em três mecanismos de explicação de aglomeração: partilha, correspondências e aprendizagem.

Para efetuar a comparação entre a aglomeração dos três países os autores recorram ao índice EG. O índice EG é um índice de medição de concentração setorial que permitiu efetuar a comparação entre os países.

A recolha dos dados setoriais foi efetuada ao nível regional e local, tendo sido a comparação baseada no nível regional.

Concluíu-se que Portugal era o país que apresentava uma maior concentração setorial, seguindo-se da Bélgica e por fim a Irlanda. A Irlanda apresentou um nível de concentração extremamemente baixo.

Em relação aos determinantes de aglomeração, (proxies para os mecanismos que englobam as externalidades de Marshall), Portugal pareceu ser um país representativo, demonstrando que os determinantes escolhidos eram estatísticamente significativos para o processo de aglomeração, fazendo assim a ligação dos resultados empíricos com a teoria micro-económica e confirmando resultados conseguidos noutros países.

Em relação à Bélgica e Irlanda quase todos determinantes escolhidos não são estatisticamente significantes, sendo a exceção o total de compras de inputs para a Bélgica. Não é então possível explicar porque é que as externalidades de Marshall não são forças determinantes da aglomeração industrial nestes dois países.

Abstract

In this essay we analyzed the article “Spatial Distribution of Manufacturing Activity and its Determinants: A Comparison of Three Small European Countries” (Barrios, Bertinelli, Strobl, & Teixeira, 2009). This article set about calculating and comparing the industrial concentration levels in Portugal, Belgium and Ireland, as well as trying to identify the factors that led to the agglomeration of companies of the different industrial sectors.

In regards to the subjacent economic theory we can say it’s basically the location theory and Marshallian externalities divided in three mechanisms that explain agglomeration: sharing, matching and knowledge.

To compare the agglomeration levels between the tree countries the authors used the EG index. The EG index measures sectorial concentration levels and thanks to that enabled the comparison between the countries.

The necessary data was divided into regional and local levels, despite that the comparison was based on the regional data.

It was concluded that Portugal was the country with the highest sectorial concentration followed by Belgium and finally Ireland.

In regards to the determinants of agglomeration, (proxies to the mechanisms that represent the Marshallian externalities), Portugal seemed to be the most representative country, demonstrating that the chosen determinants were statistically significant to the process of agglomeration, thus connecting the empirical results with the micro-economic theory and confirm the results obtained in other countries.

To the other two countries almost all determinants were not statistically significant, except the total input purchases in the case of Belgium. It wasn’t possible to explain why the Marshallian externalities weren’t the determinant forces to the industrial agglomeration in those two countries.


Índice

Resumo        

Abstract        

Siglas        

Introdução        

Desenvolvimento        

Teoria Económica        

Mecanismos de partilha        

Mecanismos de correspondência        

Mecanismos de aprendizagem        

Índice EG        

Metodologia        

Determinantes da Aglomeração        

Total de compras de produtos e serviços (inputs)        

Percentagem de trabalhadores qualificados        

Total de despesas em pesquisa e desenvolvimento        

Compra de produtos energéticos        

Investimento bruto em bens tangíveis        

Investimento bruto em maquinaria        

Tamanho médio da uma empresa        

Resultados        

Conclusão        

Referências        


Siglas

EG – Ellison & Glaeser

EUA – Estados Unidos da América

HH – Herfindahl & Hirschman

I&D – Investigação e Desenvolvimento

ISIC – Padrão Internacional de Classificação Industrial

NACE – Nomenclatura Geral das Atividades Económicas nas Comunidades Europeias

NUTS – Nomenclaturas de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos

OLS – Ordinary Least Square 

UE – União Europeia



Introdução

O presente trabalho terá como objetivo a análise do artigo de investigação “Spatial Distribution of Manufacturing Activity and its Determinants: A Comparison of Three Small European Countries” (Barrios, Bertinelli, Strobl, & Teixeira, 2009), sobre uma comparação empírica através de dados microeconómicos entre Portugal, Irlanda e Bélgica no que toca à distribuição espacial do setor industrial e os fatores que a podem explicar.

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