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Impressora em braile

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Par   •  18 Mars 2023  •  Discours  •  5 860 Mots (24 Pages)  •  382 Vues

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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Tecnologia

Departamento de Engenharia de Produção

Engenharia do Produto

Professor: Marcel Góis

 

 

 

 

TRABALHO FINAL: DESCOBERTA E DEFINIÇÃO

 

 

 KARINA KARLA FERREIRA ROCHA - 11517896

SHEYLLA SULAMYTA MONTEIRO PINTO - 20170145358

VANESSA BATISTA DA SILVA - 11518356

 

 

JOÃO PESSOA

JUNHO, 2018

Contents

1.        O PROBLEMA        3

2.        POSSÍVEIS SOLUÇÕES        5

3.        DIMENSÃO DO VALOR        6

4.        DESCOBERTA        8

- Determinação de famílias de produtos assistivos:        8

- Caracterização da utilização        8

- Identificar os aspectos legais e normativos        10

-Determinação de plataformas de produtos assistivos        10

- Observação de PDC utilizando um PA        11

- Diálogos com usuários em potencial e pessoas próximas        12

- Identificação de fatores pessoais        12

- Pesquisa de PA e de outros produtos        13

- Ambiente e modificações        13

- Produtos e tecnologia        13

- Relações e atitudes        14

- Serviços e Políticas        15

5.        DEFINIÇÃO        16

- Dimensão de valor        16

- Famílias e plataformas        18

6.        REFERÊNCIAS        26

  1. O PROBLEMA

        Segundo dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 6,2% da população brasileira sofre algum tipo de deficiência (auditiva, visual, física e intelectual). Dentre estes tipos de deficiência, a que tem maior representação é a deficiência visual que atinge aproximadamente 3,6% dos brasileiros.

        Segundo CONDE (1994, pág. 10), a pessoa com deficiência visual é uma pessoa normal que não enxerga ou possui visão reduzida. Ou seja, nenhuma outra defasagem lhe é naturalmente inerente. Contudo, em função da diminuição de suas possibilidades de experimentação, de um relacionamento familiar e/ou social inadequados e de intervenções educacionais não apropriadas, poderá apresentar defasagens no desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e psicomotor, quando comparadas a indivíduos com visão normal da mesma faixa etária.

Esta deficiência é proveniente por forma hereditária, má formação, degeneração das córneas e outros traumas que podem ocorrer ao longo da vida causando a cegueira.

        De acordo com os critérios da organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência visual pode ser classificada em diferentes graus: baixa visão (quando a função visual está comprometida mas que ainda é possível enxergar e ler com auxílio de lupas e recursos ópticos) e cegueira (quando há perda total ou quase total da capacidade visual, recorrendo à outros recursos para leitura e deslocamento, como o sistema Braille e bengalas).

        Em sua formação os deficientes visuais, são prejudicados muitas vezes por falta de acessos aos recursos básicos, onde criam-se barreiras para a sua relação com a sociedade. Para que uma pessoa com deficiência leia um livro é necessário que esteja em formato acessível, como em braile ou em formatos modernos, digitais, para a leitura de voz instalada no computador ou até mesmo a dependência de ajuda por outra pessoa. Para os deficientes visuais, o atual entrave para a sua inclusão é o não acesso à informação pela falta de documentos e materiais que estejam em formato apropriado.

        De acordo com Costa, o deficiente visual é privado de muitas oportunidades, sem poder acessar materiais didáticos e informativos disponíveis. Esses materiais são necessários para informações ou estudos em instituições de ensino, visando garantir sua autonomia, inserindo-o em diversos ambientes que propiciem aprendizado. Assim, é dever da sociedade civil organizada e dos órgãos públicos tomar atitudes no sentido de melhorar as condições de acessibilidade para o deficiente visual.

        A dificuldade de um deficiente visual nunca será descrita com perfeita convicção por pessoas que não vivenciam, diante disso, a seguir, temos o relato de uma deficiente visual que buscou cursos especiais como alternativa para facilitar seu dia a dia.

        ‘’Meu nome é Késia Pontes, sou de Uberlândia- Mg, trabalho na biblioteca da Universidade Federal de Uberlândia- UFU, e faço Doutorado em História na mesma faculdade. Quanto ao curso de escaneamento, já sabia um pouco sobre o programa e fiz para aperfeiçoar minhas técnicas de produção de livros digitalizados, já quanto ao Powerpoint não sabia nada pois produzia somente slides de texto a partir do Excel ou documento TXT, e importava para o programa. Realmente é fantástico o que se pode fazer com ele para dar aulas e palestras. Quanto ao word também já sabia um pouco, e fiz para aperfeiçoamento e aprendi muito no quesito de textos e aplicações de notas de rodapé, dentre outros recursos importantes para a vida acadêmica. Quanto ao curso de orientação e mobilidade online, eu já andava sozinha, mais percebi, ao longo do tempo, que as técnicas ensinadas convencionalmente não atendiam minhas necessidades nas experiências do dia a dia. Quando comecei a fazer o curso fui com o objetivo de aperfeiçoar nesta questão e descobri que várias técnicas que aplicava estavam corretas como o uso de bengala maior do que a recomendada, inclusive aumentei mais ainda o tamanho da minha. A bengala maior me possibilitou mais segurança, agilidade e velocidade ao andar, e aprendi muito a andar por lugares abertos e criar neles linhas guias, observando mais o ambiente através da audição, tato e olfato’’.

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