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THEDA SKOCKPOL

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Par   •  10 Mai 2016  •  Cours  •  640 Mots (3 Pages)  •  627 Vues

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Theda Stockpol.

Revolução Social: Tem uma perspectiva estruturalista das teorias alternativas às revoluções sociais, a saber:

  • Marxistas (relações de classes, nomeadamente entre o proletariado e os burgueses/capitalistas; nenhuma autonomia do Estado: o estado é um simples intermediário entre os grandes interesses económicos e o povo).
  • Teorias psicológicas de massas (as revoluções sociais são causadas pelo grau de frustração das expectativas que um determinado povo estava a contar com - teoria da frustração/agressão.)
  • Teoria do conflito político (não interessa o quão descontentes as pessoas possam estar. Não há revolução social se não fizerem parte de grupos organizados e não houver acesso a determinados recursos).
  • Teoria do consenso normativo (as revoluções sociais são uma re-sincronização de uma determinada sociedade).

Porque:

  • Retém do marxismo a importância das relações de classe como fonte permanente de conflitualidade social
  • Rejeita a teoria de frustração/agressão
  • Incorpora na sua teoria a importância dada pela teoria do conflito político de Tilly à necessidade de acesso a determinados recursos.
  • Relações estruturais fundamentais: entre classes, entre classes e Estados e entre Estados nas relações internacionais.

Críticas:

  • Para Stockpol, os Estados são estruturas administrativas e coercivas potencialmente autónomas, embora condicionadas por interesses das estruturas económicas (marxismo)
  • Não tomam consideração a dimensão inter-estados ou planos das pressões militares e/ou económicas internacionais

Estudo dos casos

(França, China e Rússia)

A escolha dos casos não foi feita com base numa amostra aleatória nem na análise de todos os casos históricos passíveis de ser analisados (método estatístico) mas sim na escolha propositada de casos que partilham características básicas (usando o método da concordância de Stuart Mill.)

         Todos são casos positivos, isto é, passaram por revoluções sociais bem sucedidas. Todos os casos eram de Antigo Regime, isto é, Estados agrários ricos, nunca colonizados, autocracias proto-burocratizadas e que tinham concorrência militar externa.

As pressões externas aliadas às pressões internas levaram à incapacidade do Estado. Classes mais baixas aproveitam o estado debilitado da máquina do Antigo Regime para encetar revoluções, sobretudo camponesas.

E. Causalidade

A França de 1789, a China Imperial de 1911-16 (-1949) e a Rússia de 1917 passaram por Revoluções Sociais, resultantes da combinação semelhantes de factores causais:

  1. GERADORES DE CRISES POLÍTICAS:

1) Pressões internacionais: No contexto de intensa competição militar entre Estados, os monarcas, para ter êxito, teriam de ser capazes de mobilizar/extrair recursos extraordinários dessas sociedades e, no processo, implementar as reformas que exigiam mudanças estruturais.

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