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Commentaire De l'essai a bagagem da viajante de Jose Saramago

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Par   •  27 Mars 2013  •  809 Mots (4 Pages)  •  1 049 Vues

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A bagagem do viajante

A cronica que vos apresento é da autoria de Jose Saramago. Foi extraido da obra « a bagagem da viajante » um ensaio composto por um conjunto de mais de 60 cronicas inicialemente publicados en jornais portugueses en 1969 e 1972 e posteriormente compiladas num livro en 1973.

Jose Saramago ( 1922- 2010 ) foi escritor , argumentista, jornalista , romancista , dramaturgo e poeta português. Foi galardoado em 1998 com o Premio Nobel de Litratura , atribuido pela primera vez a um escritor portugues.

Constam de sua bibliografia obras como « Momorial do convento » , « o ano da morte de Ricardo Reis » , « o evangelhio segundo Jesus-Cristo » e « ensaio sobre a Cegueiro », titulo adaptado para o cinema em 2008 e que abriu o festival de Cannes onde foi premiado.

Antes de passsar ao texto , o que é entao uma cronica ? A cronica difere da noticia e da reportagem porque embora utilize o jornal ou a revista como um meio de comunicacao , nao tem como finalidade informar o destinatario mas refletir sobre um tema ou fenomeno. Desta finalidade resulta que neste tipo de texto , podemos ler a visao subjetiva do cronista dos nossos dias , este apresenta um discurso que se move entre o reportagem e a literatura.

Assim , tal como o reporter , o cronista inspira se dos acontecimientos diarios mas depois da- lhes um toque proprio incluindo no seu texto informativo nao contem.

Esta cronica em particular exprime uma visao muito critica e crua sobre o processo de urbanizaçao acelerada , a formataçao das cidades globais . Viver na cidade é hoje presenciar rapidisimas transformaçoes que fazem com que a vida quotidiana seja alterada e se deteriore . E este crescimento rapido agressivo e desmesurado das cidades isola os individuos desumanizando-os .

E a selva da vida contemporanea . A linguagem poetica e metaforica armada com a ironia e um sentido critico permanente , a utilizaçao de frases e periodos compridos usando a pontuaçao de uma forma pouco convencional sao ferramentos que servem com excelência o estilo critico e interventido do autor .

« Como um ser vivo , as cidades crescem a custa do que as rodeia » com esta constataçao em forma de comparaçao comeca esta cronica.

A cidade aparece personificada como se tivesse vida propria independentemente dos seres humanos que nela habitam.

A palavra « terras » aparece ao longo de todo o texto com o sentido de solo , chao , espaco livre . A operacao linguistica referida no primero paragrafo( l 3) corresponde a uma transformaçao que torna possivel , num abrir e fechar de olhos , a construcçao de edificio onde antes havia terrenos vazios.

Todo o primeiro paragrafo se reporta a atualidade, dai o emprego de formas verbais no Presente do Indicativo . E a partir de constataçao critica do primero paragrafo que , nos paragrafos seguintes, o autor compara esta realidade actual com o passado , reflectindo sobre o que mudou no fenomeno do crescimento das cidades « houve um tempo em que esta cidade cresceu devagar » (l 5)

A partir daqui utiliza-se o Preterito Perfeito e o Preterito Imperfeito para reportar ao passado uma visao mais humana mais autentica « ...onde pastavam autenticos rebanhos de carneiros , guardados por autenticos pastores » . Relativamente a reflexao desinvolvida nos segundo e tercero

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